quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Quase que um re-encontro

Eu que dormi por tanto, tanto tempo.
Eu que amei a você e a ele.
Eu que reneguei minha identidade, que esqueci o meu nome e que deixei que me fizessem culpa.
Eu que te quis tanto e tanto e nem acreditei quando você sorriu.
Eu que não tive coragem.
Eu que lutei por você e passei noites em claro.
Eu que chorei de ciúmes, de raiva, de medo.
Eu que desisti.
Eu que coloquei a culpa no seu rancor.
Eu que não esqueci.
Eu que mereço o que você me negou.
Eu que te procuro e te leio e te sei, mas não te quero.
Eu que acordei.
Eu que encontrei aquela minha metade perdida.
Eu que estou feliz, como nunca.
Eu que me realizei.
Eu que não preciso mais mergulhar em minhas dores.
Eu que só sou triste por você, distante.
Eu que te entendo, te entendo.
Eu que te queria livre dos muros que você construiu.
Eu que nada posso fazer.

Você escolheu teu mundo cinza quando me ofereci para colorir.
Eu que poderia colorir tua vida, tuas dores, teu tédio, tua angústia.
E você que se fechou, como flor que murcha antes do tempo e por conta própria.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Toda nudez será castigada


Ainda bem que não quero me despir de você...